Texto: Inclusão e
seus sentidos: Entre Edifícios e Tendas
Cláudio Roberto
Baptista
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A escola precisa deixar de ser edifício e passar
a ser tenda.
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O movimento de integração/inclusão favorece a
reflexão sobre os ideais educacionais e sobre a coragem de mostrar habilidades
na construção de tendas. O primeiro ponto a ser levantado pelo autor é a
questão ética como aspecto qualificador do processo educativo, para
re-significar e redimensionar as perspectivas de intervenção educacional,
especialmente no ensino especial.
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O redimensionamento tem sido o eixo do trabalho
de investigação da pesquisa realizada n UFRS, no que se refere a prática
educativa e ao atendimento às diferenças.
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Batson ( 1976 ), nos convida a superar a
linearidade de uma lógica de causa/efeito, valorizando as relações produtoras
dos sujeitos e produzidas pelos mesmos.
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A intervenção pedagógica, as instituições, as
políticas e as diferenças, deve transcender os limites da educação especial.
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A inclusão escolar exige que a discussão teórica
em pedagogia ultrapasse os muros disciplinares específicos.
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Historicamente a educação brasileira é
excludente, desde a oferta de vagas, a extrema precariedade no atendimento
culminando assim na repetência e evasão escolar.
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É necessário um aprofundamento da inclusão,
tanto para os alunos e professores, quanto para as instituições de ensino.
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A inclusão escolar não diz respeito só ao aluno
especial, mas sobre o acesso do processo de escolarização e suas
singularidades.
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Os efeitos dessa escolarização generalizada,
surgiu a partir do século xx e são discutidos por Sanchez Miguel (2003) e
merece atenção principalmente na
educação de alunos que apresentam desvantagem física e cognitiva.
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As propostas de ensino hoje deve levar em conta
os aspectos da individualidade, a defesa de um trabalho interdisciplinar, o
planejamento que valoriza as características do aluno e do contexto social, a
avaliação, o trabalho pluridocente, entre outros (Baptista).
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Inclusão de qualidade requer forte investimento
econômico.
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A evolução da inclusão passa pela ampliação dos
sujeitos inseridos, transformação da escola e das alternativas para oferecer
educação de qualidade a todos.
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Tais mudanças exigem investimento contínuo e um
bom projeto político pedagógico.
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O autor conclui usando uma metáfora de que a
escola precisa deixar de ser edifício e passar a ser tenda.
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O movimento de integração/inclusão, favorece a
reflexão sobre os ideais educacionais e sobre a coragem de mostrar habilidades
na construção de tendas.
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